PROBLEMATIZANDO INJUSTIÇAS SOCIAIS NO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA: PROCESSOS FORMATIVOS COLABORATIVOS COM PROFESSORES-PESQUISADORES
DOI:
https://doi.org/10.14244/reveduc.v19i1.6948Palavras-chave:
Autoestudo, Colaboração, Formação de professores, Relação com o SaberResumo
Este artigo fundamenta-se no processo de aprofundamento da significância do estágio curricular supervisionado para a formação de professorǝs de educação física na Universidade Federal do Ceará (UFC) desde 2017. Junto ao 1º Congresso Internacional de Professorǝs-Pesquisadorǝs de Educação Física realizado no campus universitário de Fortaleza em 2018, um projeto de pesquisa colaborativa em autoestudo teve como propósito enfatizar o estágio para trazer à tona assunções e desatar o nó da realidade complexa da formação. Desde então foram evidenciadas preocupações com a justiça social no currículo da licenciatura. Seis anos depois, o currículo da UFC foi desafiado e transformado em uma proposta atualizada. Em 2024, o 3º Congresso Internacional de Professorǝs-Pesquisadorǝs permitiu mais discussões sobre o autoestudo e uma visão ainda mais ampla da formação de professorǝs além de seu escopo original na educação física. A partir da perspectiva metodológica do autoestudo, o objetivo deste artigo é apresentar como a nova organização do estágio pode promover a relação com o saber dǝs licenciandǝs em educação física e a formação crítica dǝs professorǝs supervisorǝs, conectando as ações baseadas nas escolas-campo e na universidade. Os resultados apontam questões estruturantes que podem afetar a eficácia da dinâmica (auto)formativa do estágio curricular supervisionado: perfil híbrido dos docentǝs nos meandros da formação; entrada única ao bacharelado e à licenciatura; e visão ambígua sobre o estágio na matriz curricular.
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##plugins.generic.dates.published## 2025-03-17
