El nihilismo en perspectiva: visiones, implicaciones y posibilidades sobre las teorías de la Educación Física

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271995571

Palabras clave:

Educación Física, Educación, Filosofía, Reanudar.

Resumen

Influenciados por el filósofo alemán Friedrich Nietzsche y el concepto de nihilismo, en este texto navegamos por los mares turbulentos del debate curricular actual, con el fin de promover otras perspectivas sobre la Educación Física. En este contexto, planteamos implicaciones y posibilidades para pensar algunas teorías curriculares. Para dar cuenta de lo anunciado, en un primer momento, con la aportación de Gilles Deleuze, centramos nuestros esfuerzos en presentar el nihilismo en cuatro perspectivas. A continuación, destacamos algunas de las perspectivas de la Educación Física en boga, al mismo tiempo que tomamos la perspectiva del llamado currículo cultural de la Educación Física en diálogo con algunas nociones nietzscheanas que contribuyen a la existencia de esta perspectiva-propuesta- apuesta. Lo que pretendemos es contribuir para que la acción de sospechar certezas sirva de subsidio, acción constante y fuerza motriz para crear otras formas de pensar, sentir, actuar y potenciar la afirmación de la vida en su totalidad, en sus vicisitudes y paroxismos. Lo que se expone en las siguientes líneas no tiene pretensiones universales ni de transformación social, sino contribuir a enfrentar las condiciones antivida en las que vivimos. Una experiencia estético-ética en el campo de la Educación Física, que ensaya una aproximación con el debate en el campo de las teorías del currículum de Educación Física y el pensamiento nómada de Nietzsche. Es mucho más una propuesta-apuesta que una propuesta-respuesta.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Fidel Machado de Castro Silva, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Professor da rede estadual do Ceará (SEDUC-CE). Bacharel em Educação Física pela Universidade Federal do Ceará - UFC. Mestre e doutor em Educação Física pela Unicamp. Membro do Grupo de Pesquisa em Filosofia e Estética do Movimento (GPFEM - Unicamp). Membro do Transgressão: grupo aberto de estudos, pesquisas e práticas de Educação Física escolar.

Mário Luiz Ferrari Nunes, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Professor Doutor no Departamento de Educação Física e Humanidades da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas - FEF/UNICAMP; com Pós- doutorado, Doutorado e Mestrado em Educação pela Universidade de São Paulo e graduado em Licenciatura Plena em Educação Física pela Faculdade de Educação Física de Santo Andre - FEFISA. É líder do Transgressão: grupo aberto de estudos, pesquisas e práticas de Educação Física escolar; Co-líder do Grupo de Pesquisas em Educação Física escolar da FE-USP/CNPq. Membro do Laboratório MARGEM - FEF/Unicamp. Membro do Grupo de Pesquisas Educação do Corpo - FEF/Unicamp.

Citas

AGAMBEN, G. O uso dos Corpos. São Paulo: Boitempo, 2017.

BRACHT, V. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. Cadernos Cedes, ano XIX, nº 48, p.69-88, 1999.

DELEUZE, G. Nietzsche e a Filosofia. São Paulo: n-1, 2018.

DRUCKER, P. A sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1999.

FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: o nascimento das prisões. Petrópolis: Vozes, 2012.

FOUCAULT, M. Aulas sobre Nietzsche. In: Aulas sobre a vontade de saber. Curso no Collège de France (1970-1971). São Paulo: Martins Fontes, 2014. p.183-200.

HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais de nosso tempo. Educação & Realidade, v.22 - n. 2. 1997.

LAWN, M. Os professores e a fabricação de identidades. Currículo sem fronteiras, v.1, n.2, p.117-130, Jul/Dez, 2001.

NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F. Educação Física, Currículo e Cultura. São Paulo: Phorte, 2009.

NIETZSCHE, F. W. A gaia ciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

NIETZSCHE, F. W. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

NIETZSCHE, F. W. Crepúsculo dos ídolos, ou, como se filosofa com o martelo. Porto Alegre: L&PM, 2017.

NIETZSCHE, F. W. Ecce Homo: como alguém se torna o que é. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

NIETZSCHE, F. W. Genealogia da Moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

NIETZSCHE, F. W. O Anticristo: maldição ao cristianismo: Ditirambos de Dionísio. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

NOGUERA-RAMIREZ, C. E. Pedagogia e governamentalidade: ou da modernidade como uma sociedade educativa. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

SILVA, T. T. da. O projeto educacional moderno: identidade terminais?. In: SILVA, T. T. da. Identidade terminais: as transformações na política da pedagogia e na pedagogia da política. p. 251-268.Petropólis: Vozes, 1995.

SILVA, T. T. da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias de currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

SILVA, F. M. de C.; NUNES, M. L. F. O embate do encontro: o currículo cultural da Educação Física como lugar de conflitos. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 34, n. 71, p. 799-828, mai./ago. 2020.

SOARES C. L. Educação Física: Raízes Europeias e Brasil. Campinas: Autores Associados, 1992.

Publicado

2023-09-27

Cómo citar

SILVA, F. M. de C.; NUNES, M. L. F. . El nihilismo en perspectiva: visiones, implicaciones y posibilidades sobre las teorías de la Educación Física. Revista Electrónica de Educación, [S. l.], v. 17, p. e5571064, 2023. DOI: 10.14244/198271995571. Disponível em: https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/5571. Acesso em: 14 may. 2024.
##plugins.generic.dates.received## 2022-05-07
##plugins.generic.dates.accepted## 2023-02-06
##plugins.generic.dates.published## 2023-09-27