Gritos de (in)dependencia en la educación de profesores que enseñan matemáticas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271996241

Palabras clave:

Educación de profesores, Saberes de profesores, Decolonialidade, Independencia.

Resumen

En una afirmación de la especificidad del conocimiento de contenido docente, Shulman subvierte el aforismo “Los que saben hacen, los que no saben enseñan” en la proposición de “Los que saben hacen, los que entienden enseñan”. Entendemos que, como en el grito de “¿Independencia o muerte?” atribuida a D. Pedro I, la discusión de Shulman es una disputa política, no necesariamente geográfica, sino en el territorio del saber, con actores como: “quién hace”, “quién sabe” y “quién enseña”. Buscando un desplazamiento de esta discusión, proponemos una reflexión decolonial considerando quiénes fueron colocados en el lugar de la negación – del no saber– en este debate. Nuestro objetivo es trasladar los debates sobre educación de profesores de matemáticas a un terreno político, a través de: (a) reflexiones sobre la colonialidad que cuestionan la literatura sobre formación de profesores; (b) la identificación de discursos de resistencia en las experiencias con la(s) matemática(s) de los estudiantes movilizados, durante sus trayectos formativos, en contextos institucionales de educación (escuela y universidad). En cuanto al primer punto, entendemos que – y así buscamos desarrollar en el texto – un diálogo teórico-político con pensadores de grupos subalternos, que se ubicaron al margen de las fronteras académicas, tiene un enorme potencial para la construcción de otros caminos al tensionarse en la literatura de educación docentes. En el análisis del discurso de los estudiantes, traemos una oportunidad para desaprender, considerando una resonancia de gritos contracoloniales sobre borrados de género, cuerpos y seres en diferentes prácticas matemáticas en la academia y la escuela.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Diego Matos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Professor do Departamento de Matemática da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestre em Ensino de Matemática (UFRJ). Doutor em Ensino e História da Matemática e da Física (UFRJ). Tem experiência em pesquisas na área de Educação Matemática, atuando principalmente na linha de pesquisa sobre formação de professores que ensinam matemática e decolonialidade.

Victor Giraldo, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professor do Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde é docente permanente dos Programas de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e em Ensino de Matemática (PEMAT). Bacharel e Mestre em Matemática (UFRJ) e Doutor em Engenharia de Sistemas e Computação (UFRJ). Tem experiência em pesquisa na área de Educação Matemática, com foco em formação de professores que ensinam matemática, currículo e decolonialidade.

Wellerson Quintaneiro, Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (CEFET-RJ)

Professor do Ensino Básico Técnico e Tecnológico do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (CEFET-RJ) e docente colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática (PEMAT) na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Ensino de Matemática (UFRJ) e Doutor em Educação Matemática pela Universidade Bandeirante. Tem experiência em pesquisas na área de Educação Matemática, atuando principalmente na linha de pesquisa sobre formação de professores que ensinam matemática.

Citas

BALL, Deborah; THAMES, Mark Hoover; PHELPS, Geoffrey. Content knowledge for teaching: What makes it special? Journal of Teacher Education, v. 59, n. 5, p. 389-407, nov. 2008.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. 8ed. São Paulo: Brasiliense, 2012.

BUENO, Chris. Os protagonistas da independência do Brasil. Para além das grandes personagens conhecidas pela historiografia, participação de populares, escravizados e indígenas foi fundamental para tornar o país independente. Ciência & Cultura, São Paulo, v. 74, n. 1, p. 1-5, Mar. 2022.

CRESWELL, John. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Tradução de Luciana de Oliveira da Rocha. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

DAVIS, Brent; RENERT, Moshe. Profound understanding of emergent mathematics: broadening the construct of teachers’disciplinary knowledge. Educational Studies in Mathematics, v. 82, p. 245-265, 2013.

DAVIS, Brent; RENERT, Moshe. The Math Teachers Know: Profund Understanding of Emergent Matematics. Routledge Taylor & Francis Group, 2014.

DUSSEL, Enrique. 1492: El encubrimiento del Otro. Hacia el origen del mito de la Modernidad. Madrid: Nueva Utopía, 1992.

FIORENTINI, Dario; OLIVEIRA, Ana Teresa de Carvalho Correa de. O lugar das matemáticas na Licenciatura em Matemática: que matemáticas e que práticas formativas?, Bolema, Rio Claro (SP), v. 27, n. 47, p. 981-1005, dez. 2013.

GIRALDO, Victor; FERNANDES, Filipe Santos. Caravelas à Vista: Giros Decoloniais e Caminhos de Resistência na Formação de Professoras e Professores que Ensinam Matemática. Perspectivas da Educação Matemática, v. 12, n. 30, p. 467-501, 17 jan. 2019.

GRILO, Jaqueline de Souza Pereira; BARBOSA, Jonei Cerqueira; MAKNAMARA, Marlécio. O dispositivo da especificidade matemática e a produção do sujeito-professor(a)-de-matemática. Zetetike, Campinas, SP, v. 29, n. 00, p. e021011, 2021.

KRAAY, Hendrik. Sete de Setembro: 200 Anos de Comemorações da Independência. Festas cívicas celebrando a Independência do Brasil tiveram diferentes significados ao longo do tempo. Ciência & Cultura, São Paulo, v. 74, n. 1, p. 1-9, mar. 2022.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, 46 p.

KRENAK, Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

LARROSA, Jorge. Notas sobre narrativa e identidade (a modo de presentación). In: ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto (Org.). A aventura (auto)biográfica: teoria e empiria. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004, p. 11-22.

MATOS, Diego. Experiências com Matemática(s) na Escola e na Formação Inicial de Professores: Desvelando Tensões em Relações de Colonialidade. 2019. 172f. Tese (Doutorado em Ensino e História da Matemática e da Física) – Instituto de Matemática, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.

MATOS, Diego; GIRALDO, Victor.; QUINTANEIRO, Wellerson. Formação de Professores de Matemática: uma encruzilhada atravessada pela gramática do samba. Revista Internacional de Pesquisa em Educação Matemática, v. 11, n. 2, p. 193-218, 31 mar. 2021a.

MATOS, Diego; GIRALDO, Victor; QUINTANEIRO, Wellerson. Por matemática(s) decoloniais: vozes que vêm da escola. Bolema, Rio Claro (SP), v. 35, n. 70, p. 877-902, ago. 2021b.

MATOS, Diego.; QUINTANEIRO, Wellerson. Lugares de Resistência na Formação Inicial de Professores: Por Matemática(s) Decoloniais. Perspectivas da Educação Matemática, v. 12, n. 30, p. 559-582, 17 jan. 2019.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: N-1 Edições, 2018.

MOREIRA, Plínio Cavalcanti. 3+1 e suas (In)Variantes: Reflexões sobre as possibilidades de uma nova estrutura curricular na Licenciatura em Matemática. Bolema, Rio Claro (SP), v. 26, n. 44, pp. 1137-1150, dez. 2012.

MOREIRA, Plínio Cavalcanti; FERREIRA, Ana Cristina. O Lugar da Matemática na Licenciatura em Matemática. Bolema, Rio Claro (SP), v. 27, n. 47, p. 981-1005, dez. 2013.

MOREIRA, Plínio Cavalcanti; FERREIRA, Ana Cristina. A Formação Matemática do Professor da Educação Básica: das Concepções Historicamente Dominantes às Possibilidades Alternativas Atuais. Perspectivas da Educação Matemática, v. 14, n. 35, p. 1-30, 2 ago. 2021.

NEVES, Lúcia Maria. Os esquecidos no processo de Independência: uma história a se fazer. Almanack, n. 25, p. 1–44, 12 out. 2020.

NODDINGS, Nel. Professionalization and Mathematics Teaching In: Grouws, D. (Ed). Handbook of Researchon Mathematics Teaching and Learning. New York: MacMillan, 1992. p. 197-208.

ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2009.

PIMENTA, João Paulo. A independência do Brasil como uma revolução: história e atualidade de um tema clássico. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, Ouro Preto, v. 2, n. 3, p. 53–82, 2009.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER, Edgardo (Ed.) La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 2000. p. 201-246.

SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos: modos e significações. Brasília: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa, 2015.

SANTOS, Antônio Bispo dos. Somos da terra. Piseagrama, Belo Horizonte, n. 12, p. 44­51, 2018.

SHULMAN, Lee S. Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher, New York, v. 15, n. 2, p. 4-14, 1986.

TARDIF, Maurice. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários: elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas consequências em relação à formação para o magistério. Revista Brasileira de Educação, n. 13, p. 5-24, jan/abr. 2000.

WALSH, Catherine. Lo pedagógico y ló decolonial: entretejiendo caminos. In: WALSH, Catherine (Org.). Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito: Abya Yala, 2013. p. 23-68.

WALSH, Catherine. ¿Interculturalidad y (de)colonialidad? Gritos, grietas y siembras desde Abya Yala. In: DINIZ, Alai Garcia; PEREIRA, Diana Araujo; ALVES, Lourdes Kaminski (Coords.). Poéticas e políticas da linguagem em vias de descolonização. São Carlos: Pedro & João Editores, 2017. p. 19-53.

Publicado

2023-12-13

Cómo citar

MATOS, D.; GIRALDO, V.; QUINTANEIRO, W. Gritos de (in)dependencia en la educación de profesores que enseñan matemáticas. Revista Electrónica de Educación, [S. l.], v. 17, p. e6241099, 2023. DOI: 10.14244/198271996241. Disponível em: https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/6241. Acesso em: 19 may. 2024.

Número

Sección

Dossiê Formação de Professores que Ensinam Matemática
##plugins.generic.dates.received## 2022-11-17
##plugins.generic.dates.accepted## 2023-07-20
##plugins.generic.dates.published## 2023-12-13