Desde una agenda regresiva: el movimiento Escuela sin Partido y el espíritu del tiempo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271994551

Palabras clave:

Movimiento Escuela sin Partido, Brasil, Educación para la autonomía.

Resumen

Entre 2018 y 2022, Brasil experimentó un gobierno de características sin precedentes en su historia. Por primera vez, un candidato que siempre se había puesto en posición contraria a los principios democráticos ascendió a la presidencia de la República por votación directa. Esta posición el mismo la resumió bien en su declaración cuando votó, como diputado federal, por el impedimento de la entonces presidenta Dilma Rousseff. Aludiendo al golpe militar-empresarial de 1964, declaró que la victoria de 1964 se repitió en ese momento, 2016. La candidatura y el gobierno de Bolsonaro se basan en una agenda económica ultraliberal asociada con otra regresiva en las costumbres, con una importante presencia de extremismo religioso. En este contexto, el Movimiento Escuela Sin Partido se mueve con facilidad. Este ensayo lo aborda en dos movimientos, ubicándolo en las mentadas agendas y en el análisis de dos de sus pilares, la anti-ilustración, representada por la sumisión de la escuela a la familia, y la represión sexual, que se materializa en la afirmación de modelos familiares tradicionales y por el rechazo de cualquier expresión que no corresponda a la heterosexualidad. Todo lo que diverge de este universo se considera comunismo, en el primer caso, e ideología de género, en el segundo. Al final, se argumenta que estos dos pilares destruyen la posibilidad de construir un sujeto autónomo, al impedir el pensamiento y prohibir la experiencia.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Alexandre Fernandez Vaz, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC, 1995) e Doutor em Ciências Humanas e Sociais (Dr. Phil.) pela Gottfried Wilhelm Leibniz Universität Hannover. Professor Titular da UFSC. Bolsista de Produtividade em Pesquisa CNPq (1C).

Citas

AB’SABER, Tales. Lulismo: carisma pop e cultura anticrítica. São Paulo: Hedra, 2010. 104 p.

AB’SABER, Tales. Dilma Rousseff e o ódio político. São Paulo: Hedra, 2015. 76 p.

ADORNO, Theodor W. Kritik: kleine Schriften zur Gesellschaft. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1971.

ADORNO, Theodor W. O que significa elaborar o passado. In: ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. p. 29-49. São Paulo: Paz e Terra, 1995a. (Tradução de Wolfgang Leo Maar Freitas; Organização de Gerd Kadelbach).

ADORNO, Theodor W. Tabus sobre o magistério. In: ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. p. 97-117. São Paulo: Paz e Terra, 1995b. (Tradução de Wolfgang Leo Maar Freitas; Organização de Gerd Kadelbach).

ADORNO, Theodor W. In: ADORNO, Theodor W. Gesammelte Schriften 8. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1997a.

ADORNO, Theodor W. Ästhetische Theorie. In: ADORNO, Theodor W. Gesammelte Schriften 7. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1997b.

ADORNO, Theodor W. Kulturkritik und Gesellschaft. In: ADORNO, Theodor W. Gesammelte Schriften 10-1. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1997c.

ADORNO, Theodor W. Ästhetische Theorie. In: ADORNO, Theodor W. Gesammelte Schriften 6. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1997d.

ADORNO,Theodor W. Minima Moralia. Reflexionen aus dem beschädigen Leben. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 2001. 481 p.

ADORNO, Theodor W. A teoria freudiana e o padrão de propaganda fascista. In: ADORNO, Theodor W. Ensaios sobre psicologia social e psicanálise. p. 153-189. São Paulo: Editora da Unesp, 2015. (Tradução de Verlaine Freitas).

ADORNO, Theodor W. Aspekte des neuen Rechtsradikalismus. Berlim: Suhrkamp, 2019. 87 p.

AGAMBEN, Giorgio. Profanazioni. Roma: Nottetempo, 2005. 116 p.

ARENDT, Hannah. The Crisis in Education. In: ARENDT, Hannah. Between Past and Future. Penguin: London, 1993.

BENJAMIN, W. Über den Begriff der Geschichte. In: BENJAMIN, Walter. Iluminationen. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1977. (Ausgewählte Schriften 1).

BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. Os Herdeiros: os estudantes e a cultura. Florianópolis: Editora da UFSC, 2014. (Tradução de Ione Ribeiro Valle e Nilton Valle).

CARVALHO, Luiz Maklouf. O cadete e o capitão: a vida de Jair Bolsonaro no Quartel. São Paulo: Todavia, 2019. 256 p.

DIP, Andrea. Em nome de quem?: a Bancada Evangélica e seu projeto de poder. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018. 311 p.

FAUSTO, Ruy. Caminhos da Esquerda: elementos para sua reconstrução. São Paulo: Companhia das Letras, 2017. 189 p.

FOUCAULT, Michel. Naissance de la biopolitique: cours au Collège de France (1978-1979). Paris: Gallimard/Seuil, 2004. 368 p.

FOUCAULT, Michel. O enigma da revolta. São Paulo: N-1, 2019.

GIDDENS, Anthony. Beyond Beyond Left and Right: The Future of Radical Politics. Londres: Polity, 2013. 286 p.

HOBSBAWM, Eric. The Age of Extremes: 1914-1991. Londres: Abacus, 2020. 640 p.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. 554 p. (Edição Crítica).

KUNDERA, Milan. O livro do riso e do esquecimento. São Paulo: Companhia as Letras, 2008. 272 p. (Tradução de Teresa Bulhões Carvalho da Fonseca).

LÍSIAS, Ricardo. Diário da catástrofe brasileira: Ano I – O inimaginável foi eleito. Rio de Janeiro: Record, 2020. 352 p.

LÖWY, Michael. Michael Löwy: “O Estado de exceção predomina. A democracia é que foi excepcional”. Entrevista ao Blog da Editora Boitempo. 30/05/2016. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2016/05/30/michael-lowy-o-estado-de-excecao-predomina-a-democracia-e-que-foi-excepcional/. Acesso em: 12 jul. 2020.

MARCUSE, Herbert. Conterrevolution and Revolte. New York: Beacon Press, 1969. 152 p.

MOUFFE, Chantal. For a Left Populism. New York: Verso, 2018, 112 p.

ORTEGA, Francisco. O sujeito cerebral e o movimento da neurodiversidade. Mana. Rio de Janeiro, vol. 14, n. 2, p. 477-509, 2008.

SARDINHO, Edson. Pressionado, governo suspende kit anti-homofobia. Congresso em Foco, 25/05/2011. Disponível em: https://congressoemfoco.uol.com.br/especial/noticias/pressionado-governo-suspende-kit-anti-homofobia/. Acesso em: 11 jul. 2019.

SCHWARZ, Roberto. Seja como for: entrevistas, retratos e documentos. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2019. 448 p.

SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia – pós-escrito (E-book). São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

TRAVERSO, Enzo. The New Faces of Fascism: Populism and the Far Right. New York: Verso, 2019. 208 p.

Publicado

2023-09-27

Cómo citar

VAZ, A. F. . Desde una agenda regresiva: el movimiento Escuela sin Partido y el espíritu del tiempo. Revista Electrónica de Educación, [S. l.], v. 17, p. e4551063, 2023. DOI: 10.14244/198271994551. Disponível em: https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/4551. Acesso em: 14 may. 2024.
##plugins.generic.dates.received## 2022-04-29
##plugins.generic.dates.accepted## 2020-09-14
##plugins.generic.dates.published## 2023-09-27