Limits of commodification and the deepening of entrepreneurship in public education in Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271996206

Keywords:

Vocational education, Education as a commodity, Managerialism and Entrepreneurship, Privatization and Commodification.

Abstract

In this text we seek to analyze the limits of the process of absolute commodification of public education in view of the fundamental antinomy between the concepts of "right to education" (use value) and "commodity" (exchange value). Empirically, we resort to documentary analysis to highlight the concreteness of these limits, but also signal the relative inadequacy of the use of the concepts of privatization and privatization when taken as a synonym for the in totum transformation of public school into private school. Although it has advanced in recent years regarding the expansion of the educational offer, there has also been progress in the forms of privatization in the configurations of managerialism and educational entrepreneurship. Regarding professional education, the role of the private sector expanded differently to the rest of basic education due to the direct offer of short courses financed by the state government through programs and projects, such as Pronatec. And we conclude that in addition to the preservation of increasingly commodified spaces of life and public services in general, the accelerated process of entrepreneurship of education has justified, on the one hand, the privatization of the supply of school supplies and on the other hand, validate the damming of the expansion of the financing of the public school offer that would lead to the progressive process of taxation and strengthening of the State in social policies.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biographies

Marcelo Lima, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Doutor e Pós Doutor em Educação pela UFF. Professor Associado do DEPS-CE-UFES e membro do PPGE – UFES.

Samanta Lopes Maciel, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Pedagoga do IFES (campus São Mateus) e Doutoranda em Educação no PPGE-UFES.

References

Amaral, R. D. O Financiamento Multilateral do Desenvolvimento: o Estado brasileiro e os bancos multilaterais de desenvolvimento no planejamento territorial – o caso de Ceará. Tese de doutorado - FAE-USP São Paulo: 2018.

ARELARO, L. R. G. Formulação e implementação das políticas públicas em educação e as parcerias público-privadas: impasse democrático ou mistificação política? Educ. Soc., v. 28, n. 100, pp. 899-919, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. Acesso em: 20 de jul. 2019.

ARRIGHI, G. A ilusão do desenvolvimento. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

BALL, S. J. Educação Global S. A. Ponta Grossa: UEPG, 2014.

BALL, S. J. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 126, p. 539-564, 2005.

BALL, S. J.; YODELL, D. Privatización encubierta en la educación pública. In: CONGRESO MUNDIAL INTERNACIONAL DE LA EDUCACIÓN, 5, 2007, Londres. Anais [...]. Londres: Instituto de Educación, 2007. p. 1-60. Disponível em: https://bit.ly/2EeXvoT. Acesso em: 9 dez. 2018.

BRASIL. Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909. Cria nas capitais dos Estados as Escolas de Aprendizes Artífices, para o ensino profissional primário e gratuito. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/decreto_7566_1909.pdf. Acesso em: 22 jul. 2015.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Decreto nº2208, de 17 de abril de 1997. Regulamenta o § 2 º do art. 36 e os arts. 39 a 42 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm. Acesso em: 22 jul. 2015.

BRASIL. Controladoria Geral da União. Relatório de auditoria anual de contas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica: exercício 2013. Brasília, ago., 2014. Disponível em: http://sistemas.cgu.gov.br/relats/uploads/RA201406282.pdf. Acesso em: 20 fev. 2022.

CAMPOS, R. A. O empresariamento da educação e o golpe de 1964: uma proposta conceitual do abstrato ao concreto. Revista Trabalho Necessário, v. 20, n. 42, p. 01-23, 22 jul. 2022. Disponível em: https://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/53518. Acesso em: 20 fev. 2022.

CHAUÍ, M. Público, Privado e Despotismo In: NOVAIS, Adauto (org.) Ética Companhia das leras, 2002.

DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.

DE ANDRADE, M. C. P.; DA MOTTA, V. C. O empresariamento da educação de novo tipo e seus agentes: o empresariado educacional do tempo presente. Revista Trabalho Necessário, v. 20, n. 42, p. 01-27, 2022.

DRABACH, N. P. O "desvio de rota" na política de Educação Profissional: uma análise do processo de construção e da oferta pública e privada do Pronatec. 2018. 308f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: doi:10.11606/T.48.2019.tde-11042019-122430. Acesso em: 29 set. 2022.

DWECK, E.; OLIVEIRA, A. L. M.; ROSSI, P. (Orgs.). Austeridade e retrocesso: impactos sociais da política fiscal no Brasil. São Paulo: Brasil Debate e Fundação Friedrich Ebert, v. 1, ago. 2018.

GOMES, L. Grupos privados aproveitam Novo Ensino Médio para avançar sobre educação pública. Educação.Sul21, [S.l.], ago. 2022. Disponível em: https://sul21.com.br/noticias/educacao/2022/08/grupos-privados-aproveitam-novo-ensino-medio-para-avancar-sobre-a-educacao-publica/. Acesso em: 04 ago. 2022.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio INEP Teixeira - INEP. Sinopse estatística da educação básica: censo escolar 2000. Brasília: MEC/Inep/SEEC, 2001.

KOSSAK, A.; VIEIRA, N. B. A atuação do empresariado no Novo Ensino Médio. Revista Trabalho Necessário, v. 20, n. 42, p. 01-26, 22 jul. 2022.

LEHER, R. Autoritarismo contra a universidade: o desafio de popularizar a defesa da educação pública. São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, Expressão Popular, 2019.

LAVAL, C. A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. São Paulo: Boitempo Editorial, 2019.

MARTINS, E. M. Todos Pela Educação? Como os empresários estão determinando a política educacional brasileira. Rio de Janeiro: Lamparina, 2016.

MARX, K. O Capital - Livro 1: crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1989.

POCHMANN, M. Economia global e a nova Divisão Internacional do Trabalho. IE/Unicamp, Campinas, 2000.

ROSAR, M. de F. F. A estratégia do estado capitalista no setor da educação no Brasil: deslocalizar os processos educativos. Revista Trabalho Necessário, v. 20, n. 42, p. 01-26, 2022.

SANTIAGO, R. A. et al. Modelos de governo, gerencialismo e avaliação institucional nas universidades. Revista Portuguesa de Educação, v. 16, n. 1, p. 75-99, 2003.

DE SOUZA, P.; SHIROMA, E. O. Análise da Agenda 2030: a educação como estratégia na captura do fundo público. Revista Trabalho Necessário, v. 20, n. 42, p. 01-26, 2022.

Published

2023-08-29

How to Cite

LIMA, M.; MACIEL, S. L. Limits of commodification and the deepening of entrepreneurship in public education in Brazil. Electronic Journal of Education, [S. l.], v. 17, p. e6206046, 2023. DOI: 10.14244/198271996206. Disponível em: https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/6206. Acesso em: 14 may. 2024.

Issue

Section

Dossier Educational Policies and Post-Covid-19 Formative Perspectives
##plugins.generic.dates.received## 2022-10-19
##plugins.generic.dates.accepted## 2023-07-15
##plugins.generic.dates.published## 2023-08-29