Institucionalização do racismo: Algumas reflexões a partir de contextos de creche

Autores

  • Márcia Buss-Simão PPGE-UNISUL
  • Adônis Santin UFSC

DOI:

https://doi.org/10.14244/198271991088

Resumo

DOI: http://dx.doi.org/10.14244/198271991088

O presente texto busca refletir como o racismo se institucionaliza nas relações sociais. Para tal propósito, a partir de referenciais sociológicos, propõe um diálogo inspirado em leituras de alguns textos sobre educação infantil e relações étnico-raciais nas creches, com a pretensão de buscar uma aproximação nos modos de se compreender como o racismo se perpetua e se estrutura desde a base, ou seja, desde a formação dos pequenos. O texto da área da educação infantil que serve como principal base para reflexões e análises é o de Oliveira e Abramowicz (2010), denominado Infância, raça e “paparicação”. As reflexões, com bases sociológicas, buscam compreender de que maneira as concepções racistas que habitam no plano inconsciente e psicológico dos indivíduos na cultura brasileira interferem nas relações sociais pragmáticas dos atores sociais. Pretende, ainda, lançar luz sobre como se estabelecem essas relações sociais e de que forma elas são disseminadas social e culturalmente aos indivíduos recém-introduzidos (crianças e bebês) nessa sociedade. Por fim, busca refletir como esses “moldes” das estruturas sociais agem sobre o indivíduo e, por outro lado, como esses indivíduos reagem a isso.

Palavras-chave: Infância, Institucionalização do racismo, Contexto brasileiro.

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Biografia do Autor

Márcia Buss-Simão, PPGE-UNISUL

Professora do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNISUL. Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade Federal de Santa Catarina na linha de pesquisa Ensino e Formação de Educadores. Realizou parte de seu doutoramento na Goethe Universität de Frankfurt am Main na Alemanha no período de dezembro de 2009 a abril de 2011. É mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005-2007) na linha de pesquisa Educação e Infância. Possui Graduação em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (1993). Realizou estágio pós-doutoral de 2012 a 2013 na Universidade Federal de Santa Catarina com bolsa REUNI sob supervisão de Eloisa Acires Candal Rocha no Programa de Pós-Graduação em Educação com a temática: Professoras de Educação Infantil: uma análise da constituição da docência no contexto Catarinense. É Vice-Líder do Grupo de Pesquisa Educação, Cultura e Sociedade (EduCS) do PPGE/UNISUL e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância (NUPEIN/UFSC). Tem experiência na área de Educação, com ênfase na Educação Infantil, atuando principalmente nos seguintes temas: levantamento de produção sobre educação e infância, pesquisa etnográfica com crianças pequenas,formação de professores, cotidiano e organização dos espaços e tempos, relações sociais e ação social das crianças, dimensão corporal, relações de gênero e brincadeiras

Adônis Santin, UFSC

Estudante de graducação em Ciências Sociais na UFSC

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Publicado

25-08-2015

Como Citar

BUSS-SIMÃO, M.; SANTIN, A. Institucionalização do racismo: Algumas reflexões a partir de contextos de creche. Revista Eletrônica de Educação, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 567–596, 2015. DOI: 10.14244/198271991088. Disponível em: https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/1088. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Ensaios
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