A ARGUMENTAÇÃO NA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA

Autores

  • Fabiana Giovani Universidade Federal do Pampa Gaúcho

DOI:

https://doi.org/10.14244/19827199490

Resumo

A alfabetização como processo discursivo propõe um desafio político-pedagógico para o processo de aprendizagem da língua materna, uma vez que não se ensina ou não se aprende simplesmente a ler e escrever. Aprende-se uma forma de linguagem, ou, mais especificamente, uma forma de interação. Partindo desse pressuposto, ousa-se acreditar que a criança é capaz de escrever histórias, relatos, notícias, anúncios e até mesmo textos considerados complexos como os da ordem do argumentar. Como afirma Bakhtin (1992), aprendemos as formas da língua ao mesmo tempo em que aprendemos a construir e a compreender os enunciados. Portanto, é do enunciado completo que se parte, assumindo nas atividades escolares uma finalidade global maior que é fazer sentido para as crianças. Assim, os textos argumentativos das crianças em fase de alfabetização apresentam sujeitos diante de situações variadas, nas quais deparam com questões controversas e com posicionamentos divergentes em relação a elas, diante dos quais elas devem tomar uma posição e justificá-la para o outro.

Palavras-chave: alfabetização; gêneros discursivos; argumentação.

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Publicado

25-05-2013

Como Citar

GIOVANI, F. A ARGUMENTAÇÃO NA APROPRIAÇÃO DA ESCRITA. Revista Eletrônica de Educação, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 290–309, 2013. DOI: 10.14244/19827199490. Disponível em: https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/490. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos
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