ESTUDO DE CASO: COMO DUAS CRIANÇAS PASSAM A COMPREENDER A COMBINATÓRIA A PARTIR DE INTERVENÇÕES?

Autores

  • Cristiane Azevêdo dos Santos Pessoa Universidade Federal de Pernambuco
  • Laís Thalita Bezerra dos Santos Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.14244/19827199360

Resumo

No presente estudo de caso foram analisados os desempenhos de dois alunos do 5º ano do Ensino Fundamental ao trabalharem com problemas combinatórios. Foram realizados pré-teste, duas sessões de intervenção e pós-teste com a turma inteira, porém, para a análise atual foi feito o recorte dos desempenhos de Lucas e Marcos[1], buscando-se analisar de forma detalhada como essas duas crianças passaram a compreender os quatro tipos de problemas combinatórios (Produto Cartesiano, Arranjo, Permutação e Combinação). Observaram-se as contribuições das intervenções, as quais foram baseadas na listagem de possibilidades como estratégia e em mais três pilares considerados importantes para a compreensão da combinatória: o destaque para os invariantes dos problemas combinatórios, a sistematização das possibilidades e a generalização. A estratégia da listagem foi observada como importante para o ensino, após ter sido detectada em estudos de sondagem anteriores como caminho utilizado por alunos de diferentes níveis escolares. Os demais pilares (invariantes, sistematização e generalização), apesar de aparecerem com menor frequência nos estudos de sondagem, são entendidos como facilitadores da compreensão combinatória, por isso o destaque para os mesmos durante as intervenções. Os dois alunos investigados demonstraram melhor desempenho em termos quantitativos e qualitativos, com maior quantidade de acertos e melhor compreensão dos problemas após as intervenções. Eles passaram a se utilizar dos pilares trabalhados nas intervenções, o que demonstra que o caminho escolhido para o trabalho com a combinatória foi significativo para a aprendizagem.

Palavras-chave: Raciocínio combinatório; Intervenções; Tipos de problemas combinatórios; Educação básica.

Agências financiadoras: CNPq e FACEPE

[1] Os nomes Lucas e Marcos são fictícios, colocados para preservar a identidade dos alunos.

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Biografia do Autor

Cristiane Azevêdo dos Santos Pessoa, Universidade Federal de Pernambuco

Professora Adjunto do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino (DMTE) e da Pós-Graduação em Educação Matemática e Tecnológica (EDUMATEC), Pesquisadora do Grupo de Estudos em Raciocínio Combinatório (GERAÇÃO) do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco.

Laís Thalita Bezerra dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Graduanda do 7º período do curso de Pedagogia, aluna do Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e membro do Grupo de Estudos em Raciocínio Combinatório (GERAÇÃO) do Centro de Educação da Universidade federal de Pernambuco.

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Publicado

29-05-2012

Como Citar

PESSOA, C. A. dos S.; SANTOS, L. T. B. dos. ESTUDO DE CASO: COMO DUAS CRIANÇAS PASSAM A COMPREENDER A COMBINATÓRIA A PARTIR DE INTERVENÇÕES?. Revista Eletrônica de Educação, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 358–382, 2012. DOI: 10.14244/19827199360. Disponível em: https://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/360. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Estudo de Caso
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##plugins.generic.dates.published## 2012-05-29